Tarde da noite recoloco a casa toda em seu lugar.
Guardo os papéis todos que sobraram.
Confirmo para mim a solidez dos cadeados.
Nunca mais te disse uma palavra.
Do alto da serra de Petrópolis,
com um chapéu de ponta e e um regador,
Elizabeth reconfirmava, “Perder
é mais fácil que se pensa”.
Rasgo os papéis todos que sobraram.
“Os seus olhos pecam, mas seu corpo
não”,
dizia o tradutor preciso, simultâneo,
e suas mãos é que tremiam. ‘É perigoso”,
ria Carolina perita no papel Kodak.
A câmera em rasante viajava.
A voz em off nas montanhas, inextinguível
fogo domado da paixão, a voz
do espelho dos meus olhos,
negando-se a todas as viagens,
e a voz rascante da velocidade,
de todas três bebi um pouco
Ana C.
domingo, 30 de janeiro de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
uma dodecafonia em palavras, adorei!
ResponderExcluirgostei, olha esses que eu também sempre vejo, mas fico chateada porque os escritores cessaram,
ResponderExcluirhttp://contoseroticos.weebly.com/
http://assassinoemserie.blogspot.com/,
ahhh anotem meu msn e add
Olá, sou nova por aqui, mas gostei ;) Deixo o endereço do meu blog, caso queira dar uma olhada. Grande abraço.
ResponderExcluirhttp://anapontes-pensamentosavulsos.blogspot.com/